segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

“Ah você é Músico de Igreja!”

“Ah você é Músico de Igreja!”
A música da igreja cotidiana não é vista com bons olhos no meio acadêmico, na universidade de música me sinto constrangido todas as vezes que o assunto em questão é a música da igreja atual. Faço parte de um ministério riquíssimo, que tem uma liberdade bem maior do que os demais ministérios no que se diz respeito a iluminação da palavra, a prosperidade bíblica, a vida de Deus, a fé e a graça.
Estes são assuntos que constantemente estão em pauta no ministério que faço parte. Embora nós tenhamos alcançado um alto nível nas ministrações da palavra e no ensino, estamos em um grau muito menor do que seria compatível ao nosso conhecimento em relação aos nossos ministérios de louvor.
O louvor é um ministério de base para toda e qualquer igreja, pensar que o louvor não é importante, além de ignorância é presunção. Basta tentar levantar uma igreja sem o auxilio da música, para perceber o quanto ela é preciosa no oficio dos cultos.
Entendendo esta importância é percebido a distância que estamos do que deveríamos estar. Quero abrir um parêntese. (A culpa não é só dos lideres, mas também dos próprios músicos), temos reclamando apoio, incentivo, e reconhecimento. Mais será que estamos com a atitude correta diante do trabalho musical na igreja?
Estou cansado de ouvir um de meus professores do bacharelado “---A música que é feita aqui não é de qualquer jeito, aqui não é igreja, aqui é uma instituição que forma profissionais”, e ainda outro professor que diz ;“não podemos viver sempre na linha do medíocre, temos que avançar para o extra-ordinário,e no mínimo para o ordinário”.
Estes comentários me deixam triste ao pensar que os músicos da igreja sempre serão medíocres em seu serviço, mais me alegro quando penso que não estou sozinho em acreditar que podemos ser iguais ou melhores do que os profissionais seculares. Penso que i igreja deveria ser referência de excelência em todos os aspectos. Desde o prédio físico, até os departamentos que lá atuam.
Não nos subestimar é um bom começo, todos somos capazes de fazer o melhor. Percebo que na igreja o número de profissionais em atuação é muito pouco,e talvez esta seja uma das razões pelas quais temos um ambiente sempre cheirando a amadorismo, sempre sentindo o cheiro do “arranjadinho” da “gambiarra” e acabamos vendo a hora em que “tudo vai desabar e as pessoas verão os esparadrapos por traz das cortinas”.
Somos filhos de um Deus mais que excelente, que criou o mundo e tudo que nele habita, calculou milimetricamente todas as substâncias que precisaríamos para vivem na terra, e soube com maestria, criar cada ser que daria sustentação ao outro, e desta maneira harmonizar todos os équo sistemas. Nosso pai habita em nós, e se percebermos, podemos fazer bem melhor do que estamos fazendo é só querer.