A música sempre me inspirou, sempre me serviu de ajuda em momentos cruciais na minha vida, sempre a vi com bons olhos, olhos de admiração, quase olhos de devoção, eu sempre tive consciência que algo nesta ferramenta me chamava , me convidava, quase surrava pra que eu tivesse conhecimento. Quase como uma pessoa pedindo pra que você se envolva com ela.
Eu não resisti, depois de me entregar a esse “impulso musical” percebi que não era somente a música que me atraíra, mais sim o que se misturava com ela, no caso o Espírito. Potencializava e vivificava a música, a forma de lhe dar com essa ferramenta mudou, não foi mais a música que me consumiu, ou que me chamou atenção, mais sinceramente o ingrediente que a deixava tão atraente. O Espírito é real assim como eu você e a música, e Ele me mostrou que sem ele a Música não passa de notas, ritmo, e expressividade. Mais com Ele a musica passa de uma ferramenta bonita, para uma extraordinária força de convencimento da presença e do ser supremo de Deus. A música que é totalmente misturada com o espírito tem em si uma identidade, ela passa a falar não de si mais de quem a criou, e se torna completa assim como nós que fomos criados por Ele. Eu acabei entendendo que a parte mais importante da música não é música, mais é como se fosse o mais poderoso potencializador desta ferramenta.
Em uma reunião de consagração do louvor Cristiane Estefanie ministrou algumas coisas do coração de Deus pra meu ministério, dentre tantas palavras, as que ficaram mais fortemente cravadas no meu espírito foram: “quando você envolver a música com o espírito, ninguém te resistirá”. Naquele dia, estas palavras soaram naturalmente aos meus ouvidos, embora eu jê tivesse entendimento que quando eu tocasse com sentimento de adoração seria poderoso, eu não tinha nação do que o Senhor queria realmente me comunicar, Ele queria dizer que o meu melhor parceiro no ministério musical deveria ser o Espírito Santo, não é como dizer que o espírito agirá enquanto eu toco, mais hoje essa realidade do espírito está tão forte dentro de mim que quase sinto o espírito sentado comigo no banco do piano.
Ele tem me dito o que fazer, como agir que notas tocar, quando mudar a música, que repertório adotar e tantas outras sutilezas que aos olhos humanos podem não surtir nenhum efeito. Mais simplesmente por obedecer essas pequenas instruções, as musicas que toco hoje surtem um efeito totalmente diferente das que eu tocava a alguns anos atraz estou realmente espantado com a parceria do espírito quando eu sento no pianos para ministrar ao Senhor.
O Espírito tem me guiado em todas as coisas, até mesmo em que momento alterar a tonalidade, quem ouvir o que ler, de que maneira me expressar, e como tocar. Sabe, eu nunca tinha tido um parceiro de ministério, ao menos eu nunca tinha sabido como funciona isso, e ao entender, eu percebi que uma das coisas mais importantes quando se tem um parceiro ministerial e a confidência, eu realmente precisei de momentos “em reunião”, pra que o Espírito me dissesse as metas a alcançar, me falasse o que deveria fazer que convite aceitar e como se posicionar perante aquele convite. Hoje quando estou tocando o piano, sinto uma segurança como se o próprio espírito estivesse ministrando aos coração enquanto toco.
No início deste ano o senhor me levou a acompanhar alguns ministros da palavra que precisavam de “ambientação espiritual” isso pode ser traduzido por: ajuda de um musico inspirado (tangedor). A experiência foi realmente fascinante, ter a certeza de que você está fazendo a coisa certa e obedecendo a instrução correta já causa mudanças no seu trabalho, ainda mais quando esses sentimentos mentais são acrescidos de paz e graça no serviço.
Quando comecei a auxiliar estes ministros percebi que eles precisavam tanto de mim quanto eu deles, e aquele serviço que estávamos fazendo era uma parceria, nós estávamos juntando forças para fazer o que melhor sabíamos, e o Espírito nos guiava, teve um momento que eu acompanhava um ministro que tinha entendimento de música, e foi impressionante a nossa interação, em uma simples troca de olhares nós sabíamos o que deveria ser feito, que musica tocar como cantar de que maneira agir. Estou certo de que foi o Senhor que me guiou pra esse tempo.
Apartir desta parceria, deste momento de depender um do outro, eu percebi o quanto importante é combinar algumas coisas antes do culto, saber o que o pregador quer, o que podemos cantar, que estilo de música mais se adéqua com a mensagem, este são fatores simples que todo músico inspirado tem obrigação de saber. O espírito comunica esse tipo de coisas aqueles musico que estão sensíveis, e foi o que aconteceu comigo, o Espírito se tornou um aliado, na verdade se tornou o principal “sócio” naquele negocio, o espírito tem que ser o principal envolvido, o mais ouvido, o mais desejado, e a pessoa que você terá mais comunhão antes de se mover no ministério, seu sucesso na ministraço do louvor está absurdamente ligada a comunhão previa com o Espírito, como poderemos ministrar em comunhão com uma pessoa que nem vimos na semana?
Quando ministramos sem comunhão prévia com o espírito passamos a nadar contra a maré,e a sensação é de estar puxando dou caminhões sozinho. Em quanto os músicos não entenderem que não são eles que ministram o louvor e sim o próprio Espírito, tudo o que se fará com relação a musica dentro da igreja se tornará fadigoso e sem êxito. A esperiência de ministrar sozinho é frustrante, porque nem a igreja nem o espírito nem os músicos e muitas vezes nem você mesmo sabe como se mover. Ir despreparado para ministrar louvor é uma atitude errada, e quase criminosa, as pessoas que te ouvirão precisam ser atingidas, e sua falta de consagração ao espírito pode levar seu oficio pro nível mais baixo. E o posto de ministro de música é um dos mais preciosos no reino, como eu posso me dar ao relaxamento se várias pessoas precisam ser encontradas e salvas por Deus no momento de minha Ministração?
A minha comunhão prévia em secreto com o espírito vai dizer o quanto eu terei sucesso no meu oficio.
